INSCRIÇÕES ABERTAS
INSCRIÇÕES PARA APRESENTAÇÃO DE TRABALHO PRORROGADAS ATÉ 30/05
A XIV Jornada de História Cultural apresenta como mote estudos relativos à memória, foco de interesse dos historiadores na contemporaneidade e cujos trabalhos têm corroborado para expressivas discussões acerca das relações entre história e memória através de múltiplas fontes, abordagens e interfaces. Nesta edição, diante do atual contexto de crise, a resistência emerge como tema e objeto de análise relevante, na medida em que coloca novos desafios ao ofício do historiador e à historiografia, entre eles, a resistência aos projetos de cunho político, cultural e social de controle e apagamento das lutas e conquistas de direitos tributários do regime democrático, questões hodiernamente caras ao campo da história. Neste sentido, a proposta pretende congregar pesquisas e reflexões, dentro do vasto campo da História Cultural, que dialoguem com os diversos processos e experiências de construções de memórias que se integram às resistências memoriais, ou seja, que tragam à tona perspectivas investigativas variadas nos múltiplos âmbitos da Memória Social e da Memória Cultural, sejam elas ligadas a grupos, movimentos sociais, etnias, raças, culturas, espaços e instituições, acervos, patrimônios, gêneros, que resistem no espaço democrático das sociedades atuais e passadas. Diante do momento histórico em que vivemos, dar visibilidade, através de profícuos debates, às memórias resistentes é também um ato político pelo qual os historiadores podem contribuir para o entendimento das transformações sociais e culturais que ocorrem no tecido social. Dessa forma, ao iluminar a relação entre memória, resistência e História Cultural, é importante refletir sobre os grupos/sujeitos que resistem, a natureza de suas resistências e ao que estão resistindo. A resistência a regimes políticos de caráter autoritário é um exemplo, no entanto, essa relação é ampla. Pode envolver formas de resistência frente a processos de transformações urbanas, abarcando sujeitos que resistem à intensa especulação imobiliária e reformas que se traduzem em higienização de espaços urbanos. A patrimonialização também pode ser colocada em um jogo de resistência de grupos envolvidos com a preservação do passado e do patrimônio cultural frente a remodelações urbanas e outros fenômenos que afetam as diferentes categorias patrimoniais (arquitetônico, histórico, natural...). A invenção e reinvenção de tradições, muitas vezes, também, são acionadas como formas de resistência identitária de determinados grupos frente à própria globalização que marcou as últimas décadas. São muitos os temas que podem ser abordados nessa relação entre resistência e memória, e a história cultural pode contribuir para percebermos as diferentes formas de resistência mobilizadas por sujeitos durante sua resistência. A partir do exposto são bem-vindas investigações que contemplem aportes teóricos e metodológicos e suas práticas, com esta ênfase e abarcando tanto trajetórias individuais quanto coletivas associadas à memória e às resistências.
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GT História Cultural – ANPUH-RS – Gestão 2018/2020 Coordenadora: Prof.ª Dr.ª Nádia Maria Weber Santos (IHGRGS/UFG) Vice coordenadora: Prof.ª Dr.ª Hilda Jaqueline de Fraga (UNIPAMPA) 1º Secretário: Prof. Dr. Eduardo Knack (UFPEL) 2ª Secretária: Prof. Lic. Francielle Garcia (IHGRGS) Contato: [email protected] Site: http://www.ufrgs.br/gthistoriaculturalrs/index.htm Facebook: https://www.facebook.com/gthistoriaculturalrs |